sexta-feira, 30 de maio de 2014


TCE pode suspender reajuste das passagens de trem e metrô no RJ

No último dia 18, a passagem do metrô subiu de R$ 3,20 para R$ 3,50. Notificação foi aprovada nesta quinta-feira (29), por unanimidade.
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) poderá suspender o reajuste de maio das passagens de trem e de metrô, caso a Agência Reguladora de Transportes Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) e as concessionárias Metrô Rio e SuperVia não encaminhem, em um prazo máximo de cinco dias, os dados utilizados para calcular o aumento das tarifas. A notificação foi aprovada nesta quinta-feira (29), por unanimidade, pelo plenário do TCE-RJ.

No último dia 18, a passagem do metrô subiu de R$ 3,20 para R$ 3,50 no Rio, um aumento de 5,66%. Já a do trem passou de R$ 2,90 para R$ 3,20, um acréscimo de 5,6%. Caso desobedeça às determinações da Corte de Contas, a Agetransp também poderá ser multada. "Se os dados forem enviados, vamos verificar se o cálculo das tarifas está correto", afirmou Jonas Lopes. Segundo o presidente do TCE, "desde 2006, as informações utilizadas para cálculo das tarifas não estão chegando ao Tribunal como deveriam. Há uma reiterada omissão da agência e das concessionárias".

O presidente do Tribunal também informou que o órgão poderá estender o mesmo pedido de informações sobre o cálculo das tarifas de barcas e ônibus intermunicipais. Ao longo de 2013, o TCE-RJ fez auditorias em todo o sistema de transporte público do Estado do Rio de Janeiro e verificou uma série de irregularidades nos serviços de trem, metrô, ônibus intermunicipais, barcas e teleférico do Alemão.

Fonte: Do G1 Rio - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=41028497&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Agetransp multa Supervia e Barcas em mais de R$ 400 mil no RJ

Multas são referentes a incidentes ocorridos em 2014, 2010 e 2009. Agência manteve multa que já havia sido aplicada para Barcas em março.
As concessionárias Supervia e CCR Barcas foram multadas por incidentes ocorridos em janeiro deste ano e em 2009 e 2010. Somadas, as multas chegam a R$ 421.624,22. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (28) pela a Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro).

A concessionária CCR Barcas recebeu a multa de R$ 367.746,12  em março e na sessão desta quarta, a agência decidiu manter a decisão e negar o recurso impetrado pela empresa. A multa foi pelo incidente com o catamarã Neves V, no dia 13 de janeiro. A embarcação encalhou quando inciava viagem de Niterói para o Rio. A empresa alegou que o problema ocorreu por motivos alheios à sua vontade mas a Agetransp apurou que houve desgaste no sistema da embarcação e responsabilizou a concessionária.

A Supervia recebeu duas multas no valor total de R$ 53.878,10. A primeira multa foi aplicada porque a Agetransp entendeu que as explicações sobre o choque entre dois trens, ocorrida em 2009, próximo à estação de Queimados, foram insuficientes. Na deliberação, o conselho diretor da agência determinou que a concessionária, em um prazo de 60 dias, identificasse as principais causas dos erros, falhas, faltas e lapsos, originados pela ação de maquinistas e controladores de tráfego para evitar avanços de sinais no sistema ferroviário.

A concessionária recebeu a segunda multa  por um problema na rede aérea ocasionado por quebra de pantógrafo em um trem do ramal de Saracuruna. O problema ocorreu em Gramacho, na Baixada Fluminense, em novembro de 2010. Na época, o incidente provocou um atraso na operação de mais de 12 horas.

Fonte: Do G1 Rio - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=61617387&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Seminário internacional debate novo modelo de exploração de ferrovias

Pauta do evento também contempla temas como gestão da segurança na operação ferroviária e transporte de cargas nos Estados Unidos
Reunidos em seminário promovido pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), técnicos do governo brasileiro e especialistas em ferrovias da Espanha, Estados Unidos e Austrália estão debatendo a aplicação à regulamentação do novo modelo de exploração ferroviária no Brasil.

O presidente da EPL, Paulo Sérgio Passos, ao abrir o evento de três dias disse que o Brasil passou décadas sem investir em ferrovias e que estamos no momento de avançar com esse novo modelo aberto de ferrovias (Open Acess). “Precisamos ter um sistema ferroviário operante, moderno e que cumpra o seu papel de transporte eficiente”.

O gerente de serviços logísticos da EPL, Fábio Barbosa, ressaltou a importância do seminário, que permitirá concluir proposta para implementação do modelo de exploração ferroviária que será levada à discussão pública, com a participação de governo, empresas e usuários. Os estudos que foram iniciados em fevereiro pela EPL e Ineco Engenharia e Consultoria do Transporte, e conta com a participação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Valec Engenharia Construções e Ferrovias S/A.

Entre os temas em discussão no seminário estão a gestão da segurança na operação ferroviária; evolução e necessidades de regulação; os modelos verticais baseados na concorrência entre operadores; o transporte ferroviário de cargas nos Estados Unidos; os modelos horizontais (com separação das atividades de gestão da infraestrutura ferroviária e prestação dos serviços); a experiência europeia; a experiência “open access” na Austrália; e a regulação da colocação em serviço do material circulante: requisitos, homologação, interoperabilidade, autorizações.

Ferrovia Norte-Sul

No último dia 22 de maio, a presidenta Dilma Rousseff entregou trecho de 855 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, que liga as cidades de Anápolis (GO) e Porto Nacional (TO). Concebida sob o propósito de interligar a malha ferroviária e diminuir custos de transporte, a Norte-Sul terá a extensão de 4.155,6 quilômetros e interligará dez estados do território nacional.

Alvo de R$ 4,2 bilhões em investimentos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Norte-Sul passará a ser ferrovia estruturadora do Sistema Ferroviário Nacional, ao proporcionar acesso de produtores a vários portos e corredores de exportação. Também irá estimular a competitividade intramodal, não só entre os portos, mas também entre os operadores logísticos que realizarão o transporte da carga.

"Dizem que demorou 27 anos. É verdade, mas vou dizer o seguinte: demorava 27 anos. Hoje não demora mais. Quero dizer a vocês, que foi um grande esforço em 2007 dar início ao trecho Araguaína-Palmas, porque o governo federal ainda não tinha os recursos todos disponíveis. E nós fomos fazendo, e fomos também aprendendo enquanto fazíamos, porque o Brasil tinha parado de investir durante muito tempo", afirmou a presidenta.

Entre os benefícios do empreendimento estão a significativa redução do custo do transporte de carga, do consumo de combustível e do índice de acidentes nas estradas, já que grande parte da carga escoada atualmente pelas rodovias poderá ser transportada pela Ferrovia Norte-Sul.

Fonte: Empresa de Planejamento e Logística/Portal Brasil - http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=86119538&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Ferrovias tentam recuperar atraso

Estudo feito pela associação aponta que a movimentação de cargas pelas concessionárias de ferrovias foi 1,8% maior em 2013 em comparação com o ano anterior.
Depois de décadas paralisado, o setor ferroviário engata a primeira e acelera para compensar o atraso. Os sinais indicam que as promessas serão cumpridas nos prazos. Os 11 mil quilômetros de construção e melhoramento de ferrovias previstos pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL) devem entrar em operação comercial em 2022. As obras, que envolvem 12 ferrovias, estão sendo tocadas com investimentos de R$ 99,6 bilhões. A confiança de que os prazos serão cumpridos foi anunciada pela Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut) durante o painel Expansão do Modal Ferroviário, no seminário Semana da Infraestrutura, realizado pela Fiesp, entre os dias 19 e 22 de maio.

Nos últimos dois anos, a malha ferroviária brasileira recebeu investimentos de R$ 4,67 bilhões para a modernização do sistema e é esperado que os concessionários manterão um patamar de investimentos de R$ 5 bilhões por ano. "O entendimento dos nossos concessionários é de que o investimento vai continuar entre R$ 5 bilhões e R$ 5,5 bilhões. É uma declaração notória de que o setor continua acreditando nas ações que vêm pela frente", afirmou Rodrigo Vilaça, presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF).

Estudo feito pela associação aponta que a movimentação de cargas pelas concessionárias de ferrovias foi 1,8% maior em 2013 em comparação com o ano anterior. O volume transportado também aumentou de 481 milhões de toneladas úteis para 490 milhões no mesmo período. "Os principais produtos transportados foram minério de ferro e carvão, com 75,71% da movimentação, seguidos pelo agronegócio, responsável por 14,86% do volume movimentado", acrescenta. Outro dado apontado pela associação e que embasa a corrida do setor está focado na produção ferroviária que, embora registrando apenas um ligeiro aumento, fechou 2013 positivo, passando de 297,8 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) em 2012 para 301 bilhões de TKU no ano passado. "A movimentação de cargas cresceu 93,4% tomando como base 1997 em comparação ao ano passado e, no mesmo período, os investimentos foram de apenas R$ 39,7 bilhões", diz. Pelas contas de Vilaça, o setor ferroviário gastou, em média, R$ 3,5 bilhões por ano em concessões, arrendamento, investimentos e tributos ao longo dos últimos 16 anos.

Para Luiz Henrique Baldez, presidente da Anut, que também participou do painel, os consumidores de transporte de carga sobre ferrovia estão otimistas e acreditam que dentro de oito anos a radiografia da ferrovia mostrará um grande avanço. Em 2014 deve ser iniciado o processo licitatório, com os primeiros contratos dos trechos a serem construídos, que devem ser iniciados apenas no ano que vem. A conclusão ainda demora. "Os planos do programa de investimentos só vão existir fisicamente nos anos 2020. Não tem como fazer uma ferrovia de 2 mil quilômetros em dois, três anos", afirmou.

Para o ano que vem são esperados avanços nos passos técnicos e institucionais após a realização e aprovação do marco regulatório em 2014. Com a aprovação de órgãos regulatórios e assinatura dos contratos de concessão em 2015, as obras devem começar no ano seguinte, com duração prevista entre três e quatro anos. "Este é um tempo médio que o setor privado constrói ferrovias deste porte", afirmou. Baldez também sugeriu a adoção mais efetiva de revisão dos tetos tarifários para os usuários do setor por meio dos marcos regulatórios. "A revisão tarifária tem de ser um processo com o qual a gente se acostume", afirmou. "Também estou propondo que nós usuários participemos do processo de fiscalização da ANTT porque são os usuários que sabem onde o calo está doendo", acrescentou.

O presidente da Anut aproveitou a oportunidade para apontar deficiências do setor logístico no Brasil e criticar os órgãos governamentais que, do seu ponto de vista, são inoperantes. "Não se tem claro qual a missão de cada órgão, de cada agência reguladora. Nesse momento, o que o país precisa é se organizar. É necessários minimizar os riscos para o empresariado que faz investimentos de longo prazo. Queremos mais capacidade ofertada ao mercado para atender as necessidades do setor", declarou. O executivo entende que 2014 será um ano de preparação de toda base e processos regulatórios para viabilizar a operação dos novos trechos em 2022. "É preciso que a agenda regulatória prioritária esteja fechada até o final deste ano para não termos problemas", acrescentou.

O economista Bernardo Figueiredo afirmou que não há mais dúvida entre os diversos setores econômicos e autoridades do governo de que o país precisa de ferrovias. O que falta definir é para que o país precisa recuperar e ampliar sua malha ferroviária. "Agora tem que discutir o seguinte: estou fazendo ferrovia para quê? Às vezes se discutem modelos e se esquece por que está fazendo", disse. "O país precisa de ferrovia integrada". Para Figueiredo, que foi presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), "não adianta construir uma cortina de fumaça cheia de estatística e valor de investimento ou ficar tentando defender projetos inconsistentes. Temos que admitir o seguinte: não temos ferrovia nesse país". "O que temos não serve. Se tirar o minério das estatísticas, não sobra nada", completou. Do seu ponto de vista, uma licitação de ferrovia depende muito mais de um bom projeto do que da efetivação do marco regulatório. "É fato que o marco regulatório faz uma licitação andar. Mas o que conta mesmo é um projeto. Esse é o gargalo que temos de superar primeiro: nossa capacidade de produzir bons projetos", afirmou.

Alex Trevizan, gerente de Operações da Vale c Engenharia, Construções e Ferrovias SA, e que também participou do debate, acrescentou que hoje "o governo vê a Norte/Sul como uma ferrovia estruturadora à medida que ligará o país de ponta a ponta dando opções de portos para os usuários". "À medida que aumenta a concorrência o preço da tarifa diminui". resumiu.

Fonte: Valor Econômico/ABIFER 
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=29088163

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Metrô de Belo Horizonte recebe cabine fotográfica

Usuários das estações Central, São Gabriel e Minas Shopping poderão tirar fotografia na cabine e levar imagem como presente
Durante a próxima semana, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) irá abrir as portas das estações em Belo Horizonte para o Centro de Formação e Experimentação Digital do Governo de Minas (Plug Minas).

A instituição trará para o metrô da capital mineira uma cabine fotográfica que irá promover uma interação com os usuários e divulgar os cursos oferecidos pela entidade. A intervenção estará disponível, entre 11h e 18h, nas estações Central (26 e 30 de maio), São Gabriel (27 e 29 de maio) e Minas Shopping (28 de maio).

Os passageiros poderão fazer uma foto na cabine e levar, gratuitamente, a imagem como presente, além de receber material informativo sobre o centro de formação. A atividade busca, de forma descontraída, apresentar ao público do metrô as diversas oportunidades oferecidas pelo Plug Minas aos jovens estudantes de escolas públicas, com idades entre 14 e 24 anos. Todas as informações sobre o processo seletivo dos cursos também serão disponibilizadas durante a programação nas estações.

Plug Minas

A entidade ligada ao governo de Minas Gerais oferece cursos de formação voltados aos jovens que estudam ou se formaram na rede pública de ensino, moradores de Belo Horizonte ou Região Metropolitana. O Plug Minas promove iniciativas nas áreas de gestão de negócios, fotografia, design, ates e computação. Os cursos são totalmente gratuitos.

Fonte: Companhia Brasileira de Trens Urbanos/Portal Brasil 
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=58516918
 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

França busca estúpido que comprou 2 mil trens maiores que estações

Ministra de Ecologia e Transportes Ségolne Royal exige os nomes dos responsáveis pela encomenda à Alston e promete que eles vão pagar pelo prejuízo que causaram, estimado em R$ 150 milhões
Paris - Uma polêmica aestá abalando o sistema público de transporte sobre trilhos na França após a descoporta de que dois mil novos trens encomendados para melhorar o transporte de passageiros são mais largos do que o espaço em 1,3 mil estações regionais por onde eles vão circular.

Agora as estações terão de ser todas reformadas e a  ministra de Ecologia e Transportes, Ségolène Royal, exigiu os nomes dos responsáveis pela 'estúpida decisão'.

"Descobrimos o problema um pouco tarde", admitiu um envergonhado porta-voz do setor ferroviário.

O problema com a largura dos vagões alguns centímetros além do tamanho das plataformas foi denunciado em uma reportagem do jornal investigativo semanal Le Canard Enchaîné e confirmado pelas autoridades responsáveis.

Os trabalhos de reparação já foram executados em 300 plataformas, e outras mil estão na fila de espera.

A RFF, empresa responsável pela gestão dos trilhos do sistema de trens regionais franceses, entregou as dimensões erradas para a SNCF, a operadora dos trens.

Os projetos foram executados por empresas de engenharia e a fabricação coube à francesa Alston e à canadense Bombardier.

"Estou consternada por esta decisão tomada por dirigentes que estão fechados em seus escritórios em País e não têm contato com a realidade", afirmou a ministra Ségolène Royal. Ela abriu uma investigação para determinar os responsáveis e afirmou que eles pagarão pelo erro.

"É um desperdício escandaloso de dinheiro dos contribuintes", disse Jean-Claude Delarue, de uma ONG que defende a melhoria do sistema de transportes públicos.

Os novos trens foram encomendados para reforçar o sistema na França, país considerado como um dos melhores do mundo em termos de transportes sobre trilhos.

O envelhecimento do sistema de transporte ferroviário regional da França chamou a atenção após o descarrilamento de um trem em julho passado nos arredores de Paris, acidente que causou sete mortes.

Investigadores culpam parafusos soltos e verificações de segurança inadequadas para o desastre, que deixou centenas de feridos.

O ministro dos transportes da França, Frederic Culliver, considerou o erro 'absurdo' decorrente da cisão do sistema em duas empresas há 17 anos. Uma consequência da falha poderia ser a fusão entre a RFF e a SNCF no futuro.

O ministro disse que uma lei de reforma do setor ferroviário está sendo proposta para acabar com a separação entre as duas empresas, mas, segundo ele, os sindicatos são contra o projeto.

O presidente da RFF, Jacques Rapoport, reconheceu em entrevista à rádio Europe 1 que as obras vão custar 50 milhões de euros, o equivalente a mais de R$ 150 milhões.

Ele negou, porém, que se trate de um erro e alegou que o gasto faz parte do projeto de renovação das estações, algumas com mais de 150 anos.

O líder do Partido Socialista, Jean-Christophe Cambadélis, cobrou responsabilidades pelo erro que "custa tanto dinheiro".

Fonte: O Estado de São Paulo
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=19821045&id_grupo=1&id_canal=1&p=1
 
Metrô de Belo Horizonte registra problema técnico nesta quarta-feira

CBTU encontrou problema em aparelho que faz a mudança das vias dos trens. Intervalo entre as composições aumentou, o que gerou reclamações dos passageiros
Passageiros do metrô de Belo Horizonte enfrentaram problemas no início da manhã desta quarta-feira. Por meio das redes sociais, muitos reclamaram do atraso entre um trem e outro. “Metrô de BH manda 8 vagões depois de um atraso monstro e todos lotados. Vergonha. Mas a gente já cansou de falar...”, reclamou um internauta. “#Metrobh saindo da #estacaovilarinho de 15 em 15 min. Está um #caos”, diz outro usuário.

A passageira Carla Silva, que passou pela Estação Eldorado, fotografou a plataforma lotada. Segundo ela, em certo momento, os funcionários impediram a entrada no setor de embarque, pois não cabia mais ninguém. Ela disse que passou uma hora no local e só conseguiu embarcar após a passagem do quarto trem, pois não conseguiu entrar.

Durante a manutenção feita na madrugada dessa quarta, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) percebeu um problema no aparelho de mudança de via dos trens.  O intervalo entre um trem e outro que normalmente é de 4 a 7 minutos aumentou para 10 minutos. O problema maior é percebido na Estação Vilarinho, que está tumultuada por conta da redução da velocidade dos trens no trecho entre as estações Vilarinho e Floramar.

A CBTU informou que está trabalhando para resolver o problema, mas que ainda não há previsão de quando a situação voltará ao normal. Sobre o embarque de passageiros na Estação Eldorado, a companhia informou que a bilheteria está funcionando, mas devido a lotação, foi preciso organizar o fluxo de pessoas.

Fonte: O Estado de Minas Gerais
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=13390387&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 

ATA DA 4º REUNIÃO DO ACORDO COLETIVO DE TRABABLHO 2014/15 CBTU




terça-feira, 20 de maio de 2014

Engenheiros querem colocar Brasil nos trilhos

Escrito por Redação Portogente
Marcando os 160 anos da ferrovia no País, completados em 30 de abril último, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) realizou, no dia 25 do mesmo mês, seminário visando diagnóstico do setor e a elaboração de propostas de melhorias e avanços. O evento aconteceu no auditório da Federação do Comércio (Fecomércio), na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a presença do governador fluminense, Luiz Fernando de Souza, o Pezão. Ele se declarou “entusiasta da ferrovia” e manifestou apoio ao esforço de alavancar o setor: “Fico feliz em ver engenheiros. Este País ficou 30 anos cuidando da moeda e esquecemos de sonhar. Perdemos essa memória e vemos o País precisando de bons projetos. Para o Rio, é fundamental para a mobilidade urbana. Só vamos melhorar com trem e metrô. Contem comigo para ajudar.”

O presidente da FNE e do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, destacou a urgência em se fazer propostas para investimentos no sistema ferroviário brasileiro, deixado de lado por um longo período, embora seja reconhecidamente uma opção mais econômica e ambientalmente mais viável.

Também prestigiaram a sessão de abertura do seminário o deputado Julio Lopes (PP-RJ), o diretor da Fecomércio, Natan Schiper, o subsecretário de Transportes do Estado do Rio, Delmo Pinho, o vereador da cidade de Campo Grande, Edson Shimabukuro (PTB), presidente do Senge Mato Grosso do Sul, a diretora regional Sudeste da FNE, Clarice Aquino Soraggi, e os coordenadores do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, Fernando Palmezan Neto e Carlos Monte.

Ex-secretário de Política Nacional de Transportes e atualmente consultor na área, Marcelo Perrupato defendeu em sua palestra a necessidade de planejamento para que o País tenha transporte e logística adequados. “Temos que conhecer o território brasileiro e ser capazes de criar um sistema multimodal integrado com terminais nas hidrovias e nas rodovias, direcionado para os grandes conglomerados industriais (siderúrgicas e refinarias), para os Centros de Integração Logística e para os portos”, afirmou.

A ideia é “derrubar o mito de que ferrovia é para grandes distâncias e grandes cargas”. Na sua opinião, é preciso pensar o papel do modal num padrão de desenvolvimento que leve em conta a cadeia produtiva, não apenas a exportação de commodities, como minério.

Planejamento
Segundo ele, esse novo modelo é o que propõe o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que prevê R$ 428 bilhões de investimentos entre 2008 e 2023, sendo 47% do montante para o setor. Com alguns avanços, a ferrovia chegou a 2011 responsável por 30% da matriz de transporte, informou.

Ele propugnou ainda pela consolidação do que chamou de “ferrovia do século XXI”, com bitola larga, em vez de métrica, possibilitando maior velocidade, e regime de livre acesso, pelo qual diversas empresas podem utilizar os mesmos trilhos. “Na Alemanha, o resultado foi que hoje mais de 300 operadores passam pelas linhas, embora a gestão seja da companhia estatal. Ganhou-se competitividade.” No Brasil, observou ele, a proposta é que a Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., cuja estrutura está sendo revista com esse fim, seja a responsável pela contratação do operador privado.

O palestrante ressaltou que a programação de investimentos abrange também a recuperação de trechos dedicados ao transporte de passageiros nas antigas linhas que se estendem por áreas densamente habitadas por meio do programa de trens regionais. Perrupato lamentou o fato de essa utilização da ferrovia estar hoje basicamente reduzida a passeios turísticos.

Próximo a fazer sua exposição, Carlos Monte corroborou a necessidade de uma concepção estratégica de longo prazo. “Aos poucos, no setor de logística, consolida-se a visão de que é preciso planejamento. Isso deve ser cada vez mais um programa de Estado”, afirmou. Ele apresentou ainda o balanço, referente a dezembro de 2013, das obras e projetos para o setor previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Conforme Monte, são cerca de 15 empreendimentos que se espalham pelo País, em estágios diversos de andamento.

Hostilio Xavier Ratton Neto, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi mais um a reforçar a necessidade de se acabar com os improvisos. “A cultura no Brasil é de fazer obras e, para que sejam viabilizadas, apresenta-se custo inferior ao real. Depois, os projetos sofrem revisão, e o valor aumenta”, criticou.

A seguir, Wellington de Aquino Sarmento, consultor na área de transportes, falou sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Ferroviárias, cujo objetivo é “desenvolver o conhecimento da engenharia ferroviária, bem como o domínio e a atualização permanente da tecnologia do setor”.

Encerrando o evento, Francisco Costa, da Secretaria de Política Nacional de Transportes, apresentou, juntamente com a equipe técnica responsável, o projeto do Museu Ferroviário Nacional, que funcionará na Estação Barão de Mauá, inaugurada em 1854, no Rio de Janeiro. Informação da Federação Nacional dos Engenheiros.

http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=11588543&id_grupo=1&id_canal=1&p=1
ANTT alertou sobre risco da tragédia em Rio Preto e região

A Polícia Federal aguarda ainda a conclusão do laudo pericial elaborado em conjunto pelo Instituto de Criminalística (IC) e peritos da própria PF.
Já estão em poder da Polícia Federal relatórios de fiscalização da linha férrea realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que apontam o sucateamento da malha férrea em Rio Preto e região. A fiscalização foi realizada entre maio e junho do ano passado, cinco meses antes do descarrilamento de vagões que matou oito pessoas em novembro passado no Jardim Conceição.

Os documentos revelam uma série de irregularidades e infrações cometidas pela concessionária América Latina Logística (ALL), inclusive no trecho em que o acidente ocorreu, que fica entre os quilômetros 199 e 200. De acordo com o documento, uma inspeção realizada entre março e abril de 2013 detectou 2.339 defeitos no trecho de Rio Preto.

“A via permanente no citado trecho apresenta diversas deficiências pontuais, sendo as mais frequentes os problemas de sinalização das passagens de nível, deficiência de drenagem e juntas desligadas”, consta em trecho do relatório obtido pelo Diário com exclusividade. Problemas no escoamento da água no Jardim Conceição são uma das possíveis causas do acidente, que completa seis meses na próxima semana.

Com o recebimento destes relatórios e do laudo pericial, que deve ficar pronto nos próximos dias, a Polícia Federal vai começa a intimar representantes da ANTT, do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e da ALL para prestar esclarecimentos sobre o resultado da fiscalização. Membros da concessionária serão chamados para explicar se os apontamentos feitos pelo órgão federal foram corrigidos.

O Diário apurou que, caso as falhas não tenham sido corrigidas pela empresa após as notificações da ANTT, os responsáveis poderão ser acusados pelos crimes de perigo de desastre ferroviário - artigo 260 do Código Penal -, além de lesão corporal e homicídio culposo. A pena prevista pelo crime de desastre ferroviário é reclusão de dois a cinco anos e multa.

A suposta negligência e omissão apontados nos relatórios da ANTT pela empresa também serão analisados pela PF. O contrato de concessão estabelece a responsabilidade e obrigações da ANTT, do Dnit e da ALL, que tem obrigação fazer manutenção da linha. Somente após o acidente de novembro é que melhorias visíveis começaram a ser promovidas pela ALL, como na passagem de nível do Jardim Conceição, na Represa Municipal e próximo à rodoviária, onde foram construídos muros de contenção e melhorada a sinalização.

Apontamentos

Entre os apontamentos feitos pela ANTT na linha férrea em Rio Preto estão a invasão da faixa de domínio, passagens clandestina de pedestres, sinalização inadequada, dormentes em mau estado e podres, falhas de drenagem, entre outros. Todas as falhas foram registradas por meio de fotografias anexadas ao documento oficial encaminhado à PF.

Os relatórios também citam que houve “negligência” dos empregados da ALL em acidente registrado em fevereiro do ano passado. “Cabe ressaltar que o acidente ocorrido em 6 de fevereiro de 2013 no quilômetro 198,47, no antigo pátio de São José do Rio Preto, foi causado por negligência dos empregados da concessionária, que permitiram o tráfego de trens no local, estando a via em serviços de manutenção e com as fixações sem as devidas condições de segurança, em desacordo com as normas técnicas pertinentes, o que acarretou o descarrilamento no perímetro urbano do município, inclusive com perturbação ao tráfego de veículos rodoviários”, consta no documento.

Na fiscalização realizada em junho de 2013, o documento menciona acidentes ocorridos nos dois anos anteriores entre Araraquara e Rio Preto. “Verifica-se que, apesar do aumento do número de restrições de velocidade observada no segmento, houve aumento no número de acidentes, especialmente os causados por falhas no material rodante e os ocorridos em passagens em nível (abalroamentos e atropelamentos), o que pode ser um indício de manutenção inadequada na via e problemas de sinalização nas passagens de nível”, consta na manifestação. O objetivo da fiscalização da ANTT é verificar itens de segurança, identificar defeitos ao longo da linha férrea, apurar as condições de operação, identificar invasões de domínio da ferrovia e a frota de vagões da ALL entre outras.

Laudo

A Polícia Federal aguarda ainda a conclusão do laudo pericial elaborado em conjunto pelo Instituto de Criminalística (IC) e peritos da própria PF. Na semana passada, o grupo promoveu força-tarefa para concluir o documento em São Paulo. O Diário apurou que o documento não apontará, em princípio, as reais causas do acidente, mas possibilidades do que pode ter levado ao descarrilamento dos vagões no bairro Jardim Conceição. Outro apontamento será referente a invasão da faixa de domínio pelas casas do bairro, que estariam menos de 15 metros dos trilhos.

Entre as informações que irão constar no documento está a velocidade do trem no momento em que ocorreu o acidente. Após sua conclusão, o material será encaminhado para a PF, Polícia Civil e Ministério Público. A Polícia Civil também possui inquérito em andamento para apurar a responsabilidade e causas do acidente.

Fonte: Diário Web
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=675461&id_grupo=1&id_canal=1&p=1


TCE-MT diz que trecho prioritário do VLT não deve ficar pronto este mês

Governo previa entregar o trecho do modal entre o aeroporto e o Porto. Instalação dos trilhos deverá ficar para depois da Copa, diz relatório.
Por Carolina Holland

O trecho do VLT (Veículo  Leve sobre Trilhos) entre o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na região metropolitana, e o Porto, em Cuiabá, não deverá ficar pronto até o final do mês de maio, ou seja, a menos de 15 dias antes do início da Copa do Mundo de 2014. Depois de admitir que o metrô de superfície movido a energia elétrica não seria entregue à população até o Mundial, o estado chegou a afirmar que a prioridade era concluir, pelo menos, essa extensão do modal de transporte até o começo do torneio, daqui a 26 dias.

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O risco de que a expectativa do governo não será cumprida até o dia 31 de maio foi constatado por meio do relatório de obras da Copa feito pelo Tribunal de Contas do estado (TCE-MT) e apresentado na sexta-feira (16). O documento conclui que a meta não deverá ser totalmente 'compromissada', incluindo a conclusão da via permanente do VLT e as duas pistas de rolamento, 'conforme compromisso assumido pelo Governo do Estado'. A Secopa afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se manifestar a respeito do relatório.

O levantamento afirma ainda que a instalação dos trilhos poderá ficar para depois da Copa do Mundo, mas sem prejudicar a realização do evento esportivo e a nem a operacionalização do VLT, cujo modelo ainda precisa ser definido pelo governo de Mato Grosso.

Obras mais cara do pacote visando à Copa do Mundo deste ano, o VLT tem custo estimado de R$ 1,4 bilhão. A implantação começou em junho de 2012 e o prazo contratual de entrega era de março de 2014.

O projeto prevê dois trechos. A linha 1 ligaria o aeroporto ao bairro CPA, em Cuiabá, com 22 estações espalhadas por 15 quilômetros. E a linha 2, com 11 estações, deveria ligar a região do Coxipó e o centro da capital, com 7 quilômetros de extensão. Conforme as projeções do governo do estado, o modal deveria ajudar a diminuir o número de veículos particulares em circulação em até 12%.

A nova previsão é que a obra seja entregue até dezembro de 2014. A primeira das 33 estações de embarque e desembarque, deve ficar pronta até junho deste ano, localizada em frente ao aeroporto. O espaço deverá ser 65 metros de comprimento por 19 metros de largura, e terá  bilheteria, catraca, sanitários, lixeiras, assentos e piso tátil para locomoção de cegos.

Fonte: Do G1 MT
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=40701316 

sexta-feira, 16 de maio de 2014


Campanha Salarial: Cláusulas Econômicas em Pauta

Proposta vai ser avaliada pela categoria em Assembleia


Campanha Salarial: Cláusulas Econômicas em Pauta
Termina terceira rodada de negociações da Campanha Salarial e empresa apresenta cláusulas econômicas:
Reajuste Salarial
Aplica-se o reajuste de 6,28% a todos os saláriose cada trabalhador(a) sobe um nível na tabela salarial. Para verificar como ficaria o seu salário, cada trabalhador(a) deve observar um nível após o seu na tabela salarial depois de aplicado o índice proposto.
AMO – Assistência Médico Odontológica
Se o(a) trabalhador(a) não tem dependentes no seu plano receberá R$ 347,90 somado ao índice a ser aplicado, sem nenhum desconto(valor cheio). Com dependentes, os(as) trabalhadores(as)  vão receber  R$ 250,00 de reembolso pelo titular do plano e mais R$ 347,90 (aplicado o índice de reajuste) pelo grupo familiar (nesse grupo incidiria o percentual de no máximo 50% de cobertura).
Tiquete Alimentação/Refeição
tíquete mensal seria no valor fixo de R$ 700,00 e mais um valor de R$ 150,00 (cartão separado) a título de cesta básica mensal, o que totalizaria R$ 850,00 de benefícios relativos a alimentação/refeição.
Além disso já na primeira rodada a empresa havia proposto um tíquete natalino de trezentos e cinqüenta reais, e agora a proposta desse décimo terceiro tíquete chegou ao valor de R$ 700,00 para ser concedido em dezembro.
Importante salientar que tudo isto ainda está em nível de proposta e que na Assembléia, todos irão se manifestar com relação à sua aprovação. Na ocasião outras cláusulas importantes como quebra de caixa(R$ 152,90 + índice)tíquete cultura (R$ 50,00) e possibilidade de transferência de empregados em caso de cisão da empresa também devem ser avaliadas no contexto geral do acordo.
A terceira rodada de reuniões do Acordo Coletivo de Trabalho ocorreu em Brasília-DF nos dias 14 e 15/05/2014.

Fonte: http://sindmetrope.org.br/?p=2408

terça-feira, 13 de maio de 2014







Fórum Sindical dos Trabalhadores divulgará bandeiras de luta durante a Copa


Maurício Oliveira – Assessor econômico e Antônio Graff – Diretor de Comunicação


Em reunião realizada nesta quinta-feira (08) na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação – CNTA, o Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST que congrega as entidades nacionais do sistema confederativo aprovou a edição de um jornal contendo as principais bandeiras de luta de todas as confederações de trabalhadores, bem como as bandeiras gerais de consenso de todo o movimento. Dentre essas bandeiras gerais de consenso estão a luta pelo fim do Fator Previdenciário e pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

A COBAP esteve representada pelo assessor econômico Maurício Oliveira e pelo Diretor de Comunicação Antônio Graff. O jornal com as bandeiras de luta será divulgado durante a Copa nos aeroportos e hotéis das 12 cidades sede do evento futebolístico. Será divulgado também nos principais pontos turísticos das cidades sede da Copa. Até o dia 20 de maio o jornal deverá estar pronto.
Na Copa vai ter luta!!!!!!!!!

http://www.cobap.org.br/capa/lenoticia.asp?id=57376

Alta da inflação atinge medicamentos e energia e afeta população de baixa renda


A alta de preços para a população de baixa renda do país ganhou força em abril, na comparação com o mês anterior, influenciada pelo aumento registrado no grupo de saúde e cuidados pessoais e de habitação.
Só os preços dos medicamentos mostraram avanço de 2,45% e os de eletricidade residencial, de 2,41%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (12) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, apresentou variação de 1,05% em abril, sobre 0,85% em março. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,10% no ano e de 5,57% nos últimos 12 meses.

A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), de 0,77% no mês passado. No entanto, ficou abaixo quanto ao índice acumulado em 12 meses, de 6,36%, segundo o IPC-BR.

http://www.cobap.org.br/capa/lenoticia.asp?id=57378


SEGUNDO O DIEESE
Salário mínimo em abril deveria ser de R$ 3.019,07

 

O salário mínimo em abril deveria ser de R$ 3.019,07, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). É o valor necessário para atender as necessidades básicas das famílias brasileiras.
O atual valor é de apenas R$ 724 (quatro vezes menor).
Desta forma, nenhum aposentado ou pensionista deveria receber menos que R$ 3.019,07, já que o piso previdenciário é justamente o salário mínimo.
No mês de dezembro, a presidente Dilma Rousseff (PT) assinou decreto que elevou o salário mínimo em apenas 6,78%, passando de R$ 678 para R$ 724.
Os beneficiários do INSS que recebem acima do piso receberam um reajuste ainda menor, de somente 5,56% (abaixo da inflação oficial).
Salário mínimo necessário

Durante todos os meses do ano, o Dieese calcula o chamado “salário mínimo necessário”, levando em conta os gastos de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
A metodologia para fazer este cálculo leva em conta justamente o que está na lei e não é cumprido pelos nossos governantes. A Constituição Federal de 1988, no capítulo dos Direitos Sociais, define que o salário mínimo deve cobrir as necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família.
Como o valor praticado atualmente está muito abaixo de suprir as condições mínimas de uma família, não seria exagero dizer que o atual salário mínimo é “inconstitucional”.
http://www.vozdoaposentado.org.br/salario-minimo-em-abril-deveria-ser-de-r-3-01907/
Com menor malha ferroviária do país, trilhos têm falta de manutenção em SC
Na região Norte, moradores fazem trabalho que seria da concessionária. Pedestres e motoristas atravessam trilhos perigosamente no Sul do estado.
Com 980 quilômetros utilizados, as ferrovias de Santa Catarina realizam o transporte de grãos e carvão mineral para portos, ajudando na economia do estado. Porém, essa forma de condução apresenta problemas com manutenção e acidentes. A falta de investimentos também prejudica esse meio de transporte e, em comparação a outros estados, Santa Catarina tem a menor malha ferroviária do país, como mostrou reportagem do Estúdio SC.

No total, são 1.361 quilômetros de ferrovias, porém, apenas 980 estão em operação. Essa malha é dividida entre duas concessionárias, uma delas operando o Norte do estado, levando principalmente grãos ao porto de São Francisco do Sul, e outra, no Sul, conduzindo o carvão mineral de Criciúma ao porto de Imbituba.

Apesar de contribuírem para a economia do estado, o transporte ferroviário em Santa Catarina apresenta problemas de manutenção. No Norte, os moradores são obrigados a fazer o trabalho que seria da concessionária.

"A gente tem que fazer a limpeza. Quando acontece alguma coisa, faltando parafuso, a gente tem que avisar pra eles: 'olha, vai acontecer um acidente', disse Osmar Herzog, morador de São Francisco do Sul. Ele corta a grama que cresce ao redor dos trilhos perto da casa dele.

Acordos
Em abril do ano passado, a Prefeitura de São Francisco do Sul chegou a firmar um acordo com a concessionária, exigindo providências para amenizar os transtornos. "Até hoje, algumas dessas obrigações não foram implementadas, razão pela qual o município tem exercido o direito de fiscalização, a prerrogativa de fiscalizar e inclusive em alguns até com a aplicação de multas", afirmou o procurador-geral da cidade, Henry Dal Júnior.

Em nota, a concessionária ALL Logística disse que "já disponibilizou uma frequência de rádio para o corpo de bombeiros para eventuais emergências". A empresa garantiu ainda "que realiza manutenção constante e que a linha férrea está adequada à demanda".

Sul
No trecho Sul, o trabalho pode ser visto nos trilhos. A ferrovia está em constante manutenção. Porém, nessa região, o problema são pedestres e motoristas que  atravessam os trilhos mesmo com a proximidade do trem. "Quase todos os dias a gente encontra situações desse tipo. As pessoas acham que vai dar tempo, pensam que o trem tá vindo devagar", contou o maquinista Admar Júnior.

Investimentos
Para a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), faltam investimentos. "Todo o estado de Santa Catarina está desassistido. Santa Catarina tem que se mobilizar, o governo, a sociedade, as entidades de classe em um grande esforço para viabilizarmos aqui a implantação de ramais ferroviários", diz o presidente da entidade, Glauco Côrte.

Fonte: Do G1 SC
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=11779830&id_grupo=1&id_canal=1&p=1 
Conceito de trem de levitação magnética chinês chega aos 2.900 km por hora

Novo projeto se apodera de tubos de vácuo para fazer com que as velocidades sejam elevadas exponencialmente


Projetos de trens que utilizam supercondutores e eletromagnetismo para se locomoverem não são grandes novidades — já existem diversos deles operando ao redor do mundo. Mas trens com supercondutores eletromagnéticos envoltos por estruturas de vácuo para a anulação da resistência do ar são novidades... E daquelas novidades bem interessantes que podem revolucionar o mundo.

Um conceito feito no Applied Superconductivity Laboratory of Southwest Jiaotong University — Laboratório de Supercondutividade Aplicada da Univesidade do Sudoeste de Jiaotong, em português — está prometendo exatamente isso. O sistema utiliza a mesma ideia do Hyperloop proposto por Elon Musk e pode oferecer velocidades muito mais altas do que as apresentadas por sistemas utilizados atualmente.

Além dos trilhos eletromagnéticos, o novo trem chinês é colocado dentro de enormes tubos de vácuo — o que significa a ausência de ar que poderia causar resistência —, possibilitando velocidades muito mais altas do que as que são possíveis com trens de superfície ou mesmo metrôs comuns. Outra grande vantagem é a redução de consumo de energia, uma vez que menos esforço é necessário para as velocidades prometidas.

O que isso significa em números
Segundo o que foi publicado no site PhysOrg, o Super-Maglev — nome que vem sendo atribuído ao projeto — pode atingir velocidades de 2.900 km/h, sendo que esse é o limite teórico para toda a estrutura, pois na prática isso deve ser um pouco reduzido. Quanto à energia, espera-se que existe uma redução no consumo de quase 20%, o que é ótimo por questões econômicas e de sustentabilidade.

O principal responsável pelo projeto é o Dr. Deng Zigang. Ele diz que os sistemas do Super-Maglev não precisam ser mantidos apenas nos trens de transporte terrestre. Outras possibilidades propostas são relacionadas ao envio de naves para o espaço e também o lançamento de mísseis e outros armamentos com alta velocidade. Será que veremos algo assim em funcionamento em breve?

Fonte: Tecmundo
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=24326175&id_grupo=1&id_canal=1&p=1
 
ALL vê potencial de grandes sinergias em fusão com Rumo

Proposta feita pela Rumo em fevereiro para incorporar a ALL foi aprovada pelos acionistas da empresa ferroviária na última quinta-feira
São Paulo - A empresa de ferrovias ALL vê um potencial de grandes sinergias na fusão com a Rumo Logística, empresa da Cosan, com melhor produtividade nas ferrovias e em terminais portuários, segundo o diretor de relações com investidores da companhia, Rodrigo Campos.

A proposta feita pela Rumo em fevereiro para incorporar a ALL foi aprovada pelos acionistas da empresa ferroviária na quinta-feira, após ter recebido o crivo do Conselho de Administração em meados de abril.

Para se concretizar, porém, a operação ainda requer o aval de órgãos como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

"Hoje a Rumo tem um terminal (portuário) grande em Santos que é muito focado em açúcar. A gente sabe que o pico da safra do grão é na entressafra do açúcar", disse Campos em encontro com analistas promovido pela Apimec, acrescentando que o terminal poderia ser usado para grãos.

O executivo também considerou que a união deve deixar as empresas mais fortes para discutir alternativas que levem a concessões de ferrovias.

No entanto, Campos ressaltou que a fusão só terá início após a aprovação do Cade, que tem cerca de 330 dias para avaliar a operação. Ele disse que as companhias devem agora formar comitês independentes para formular o processo de unificação.

O executivo também minimizou possíveis preocupações do Cade sobre concorrência.

"Nosso negócio tem característica diferente. Não é negócio onde a gente (ALL e Rumo) disputa o mesmo cliente. A preocupação tende a estar mais no livre acesso a ferrovias. Mas a combinação adiciona eficiência ao sistema. No final, vai ter mais pra todo mundo", afirmou.

Agentes de outros setores como a fabricante de celulose Fibria demonstraram preocupação com a fusão, com receio de que a nova empresa favoreceria o transporte de açúcar em detrimento de outros produtos.

Campos afirmou que as empresas irão trabalhar para que outros setores tenham melhor compreensão da operação, considerando que não haverá prejudicados.

A fusão deverá criar uma gigante do setor de logística e colocar fim a um litígio entre as empresas sobre o cumprimento de contratos de transporte de açúcar.

Fonte: Exame.com
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_canal=&id_grupo=1&p=26&id_noticia=57668496#lista_noticias