BC inicia nova tática, mas dólar sobe
Intervenção será diária. Moeda vale R$ 2,38.
No início desta sessão, o dólar abriu em alta ante o real, mas passou a cair por cerca de 30 minutos, após a divulgação o dado de encomendas de bens duráveis dos Estados Unidos ter vindo bem abaixo do esperado, realimentando as expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, manterá seu programa de estímulos, no valor mensal de US$ 85 bilhões no curto prazo.
O movimento de alta do dólar, no entato, perdeu fôlego com os investidores ainda testando o ponto de equilíbrio da moeda norte-americana ante o real.
Avaliações
Profissionais têm avaliado que intensificar o aperto monetário seria uma das saídas para tentar reancorar as expectativas para o câmbio, na medida em que aumentaria o diferencial entre os juros doméstico e externo e elevaria a atratividade para entrada de capital, além de melhorar ainda as perspectivas para a inflação.
Por outro lado, o anúncio do programa de leilões de câmbio, que pode injetar entre US$ 55 bilhões e US$ 60 bilhões a mais no mercado até o fim do ano, deu suporte a avaliações de que o BC pode estar menos dispostos a usar a política monetária para amenizar a pressão no câmbio, num momento em que a economia ainda luta para mostrar sinais mais firmes de recuperação.
"Ainda acho que a estratégia de usar a política monetária junto com os leilões de câmbio teria mais benefícios, porque você atacaria tanto o câmbio quanto a inflação. A questão é que poderia afetar a atividade, um ano antes das eleições. O processo eleitoral é componente que não dá para ignorar", diz um profissional da área de câmbio.
G1.
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