Bancos vão garantir pagamentos e depósitos durante a greve da categoria
Conforme o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, na reunião, ficou estabelecido que, apesar da greve, os caixas eletrônicos serão abastecidos normalmente para garantir que não existam problemas no saque dos salários
Um acordo firmado nesta quinta-feira (26) entre representantes das instituições financeiras, o Procon da Paraíba, Ministério Público e com o Sindicato dos Bancários assegurou que serviços como depósitos e saques em caixas eletrônicos estão garantidos durante a greve da categoria.
Conforme o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, na reunião, ficou estabelecido que, apesar da greve, os caixas eletrônicos serão abastecidos normalmente para garantir que não existam problemas no saque dos salários. Além disso, as agências deverão disponibilizar envelopes para depósitos, o que não estava ocorrendo desde o início da paralisação. "Entendemos que as reivindicações dos trabalhadores são legítimas, mas é preciso garantir que os consumidores não serão prejudicados", ressaltou.
Também na reunião, ficou acordado que funcionários ficarão nas agências para auxiliar as pessoas com dificuldades de utilização dos serviços. "Muitas pessoas, como os idosos, por exemplo, precisam de orientação. Por este motivo, fizemos esta proposta para que o comando de greve disponibilize pelo menos um funcionário em cada agência", justificou Marcos Santos.
Além do que já ficou definido, o Procon-PB e o Ministério Público Estadual propuseram que após o término da greve seja concedido um prazo de 48 horas para que os consumidores solucionem as pendências que não puderam ser resolvidas durante a paralisação, sem adição de juros ou multas. Outra solicitação foi que os cheques pós-datados e custodiados no período de greve não sejam compensados e, no caso de haver compensação, os cheques sem provisão de fundos não impliquem na inserção do consumidor no cadastro de devedores.
No caso destas duas propostas, as instituições financeiras solicitaram o prazo de cinco dias para emitir uma resposta. "Concedemos estes prazos às instituições porque as pessoas que estavam na reunião não podiam decidir sozinhas sobre isto, mas caso não haja concordâncias, deveremos ingressar com uma ação civil pública para solicitar no Judiciário que as demandas sejam atendidas", informou Marcos Santos.
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