quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Trecho que corta Alagoas foi destruído por enchente

Caso se confirme a informação de que o governo federal vai cobrar indenização das concessionárias que entregarem os trechos de ferrovia em estado de degradação, a Transnordestina Logística S/A em Alagoas, além de perder a concessão, vai ter que devolver muito dinheiro ao Ministério dos Transportes.

A enchente de junho de 2010, que atingiu cidades às margens dos rios Paraíba e Mundaú, destruiu também mais de 200 quilômetros de ferrovia. 

O prejuízo foi avaliado em mais de 60 milhões. Mais de dois anos depois, a destruição permanece na ferrovia por onde não trafega um só vagão.

Segundo levantamento da Trasnordestina e do governo de Alagoas, mais de 80 trechos em 220 km de linha férrea necessitariam de trabalhos como terraplenagem, recomposição da brita que serve de base para os dormentes, além da reconstrução de três pontes: na Usina de Serra Grande, em Quebrangulo e em Lourenço de Albuquerque, no município de Rio Largo. LM

Em dezembro do ano passado, o presidente da Transnordestina Logística S/A, Tuffi Daher, esteve reunido em Alagoas com o governador Teotonio Vilela Filho e com o secretário de Desenvolvimento Econômico Luiz Otávio Gomes, para anunciar o início das obras de recuperação dos trechos destruídos em 12 municípios: São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Murici, Rio Largo, Atalaia, Capela, Cajueiro, Viçosa, Paulo Jacinto, Quebrangulo e Palmeira dos Índios.

As obras de recuperação estavam previstas para começar em janeiro deste ano, mas nunca saíram do papel. LM ‡

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=208642

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