FST conclama entidades para lutar pela
rejeição e arquivamento do PL da
Terceirização
Silberto diz que a COBAP também é contra a aprovação do projeto 4.330/2004
Em Brasília, na manhã desta terça-feira, 27 de agosto, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), os dirigentes do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) tiveram uma reunião emergencial para novamente debater formas de combater com rigidez o famigerado PL 4.330/2004, que institui a terceirização no Brasil.
A reunião foi orquestrada pelo coordenador nacional do FST, Lourenço Ferreira do Prado, que apresentou documentos que comprovam os diversos males a serem causados pelo referido projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados. Neste encontro a COBAP foi novamente representante pelo diretor de organizações filiadas, Silberto Silva.
Segundo Lourenço, os trabalhadores brasileiros nunca defenderam, nem defendem projetos que envolvam a terceirização, pois são contrários aos seus próprios direitos e interesses. Ele lembra que, mesmo sem uma legislação específica sobre a matéria, os trabalhadores têm suas reivindicações e problemas arbitrados com base nas leis vigentes e na Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho.
“Não temos nenhum compromisso com o PL 4.330 e somos totalmente contrários aos seus critérios de terceirizações”, salientou o líder Lourenço, falando em nome de 18 confederações e três centrais sindicais (representativas de milhões de trabalhadores).
Após duas horas de intensa discussão e análise, o Fórum Sindical assumiu o compromisso de conclamar as entidades de base (federações, sindicatos e associações) a dialogarem em seus respectivos estados com os deputados federais de cada região, no sentido de convencê-los a lutar contra a aprovação do PL da Terceirização.
Trabalho semelhante de articulação política em repúdio ao referido projeto também será intensificado pelas lideranças do FST nos gabinetes dos parlamentares no Congresso Nacional.
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