terça-feira, 19 de novembro de 2013

51,5% das empresas que crescem são pequenas


Em crescimento entre 2009 e 2011, esses negócios também estão sobrevivendo mais

As pequenas empresas são as que mais crescem no País. Isso é o que mostra pesquisa “Estatísticas do Empreendedorismo 2011”, divulgada nesta segunda-feira (18) pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o estudo, 51,5% das companhias consideradas de alto crescimento têm de 10 a 49 profissionais assalariados, ou seja, são de micro e pequeno porte. No País, há um total de 34.528 empresas em expansão.
O IBGE avalia como empresa em crescimento aquelas que apresentaram um incremento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% nos três anos anteriores. Há também outros critérios utilizados no País para avaliar o crescimento das empresas, como, por exemplo, o faturamento.
“É um paradoxo. Apesar de as pequenas empresas representarem 1,5% do total de empresas ativas noBrasil, elas têm uma participação muito grande no montante de empresas em crescimento. O desdobramento disso é que elas estão sobrevivendo mais, realidade que será revelada na próxima ‘Demografia das Empresas’”, adianta Jefferson Mariano, analista sócio-econômico do IBGE.
A representatividade das micro e pequenas empresas (MPE) no total de companhias em crescimento apresentou alta de 0,6 ponto percentual em relação a 2010. Essa categoria foi a única que apresentou expansão no período.
As companhias com 50 a 249 profissionais tiveram redução de 0,4 ponto percentual no total de empresas em crescimento, enquanto as com 250 trabalhadores ou mais tiveram queda de 0,2 ponto percentual. Isso significa que enquanto as MPE continuam crescendo, ainda que de forma estável, as demais registraram redução em 2011.
"As pequenas empresas conseguiram se deslocar do comportamento das maiores. As grandes tiveram dificuldades para crescer diante de um 2011 com crescimento bastante inferior ao de 2010”, explica o economista.
A expansão das micro e pequenas empresas também acompanha o aumento dos salários oferecidos aos trabalhadores. Segundo o IBGE, elas elevaram seu salário médio mensal para 2,0 salários mínimos (R$ 1.356) em 2011. O valor, contudo, é inferior ao salário médio mensal do universo das empresas ativas no Brasil (4,538 milhões), de 2,9 salários mínimos (R$ 1.966,20).
Empresas jovens
Dentre as empresas em expansão, as com até oito anos foram as que mais cresceram em número de profissionais ocupados. Enquanto elas tiveram incremento de 12,1% (companhias com até cinco anos) e 4,5% (até oito anos) no número de trabalhadores, as empresas de alto crescimento orgânico, como um todo, tiveram aumento de 1,8%.
No entanto, as jovens companhias também são as que pagam menos, segundo o IBGE. Isso ocorre porque mais da metade delas (até 56,4%) são de micro e pequeno porte.
"As pequenas empresas conseguiram se deslocar do comportamento das maiores. As grandes tiveram dificuldades para crescer diante de um 2011 com crescimento bastante inferior ao de 2010”, explica o economista.
A expansão das micro e pequenas empresas também acompanha o aumento dos salários oferecidos aos trabalhadores. Segundo o IBGE, elas elevaram seu salário médio mensal para 2,0 salários mínimos (R$ 1.356) em 2011. O valor, contudo, é inferior ao salário médio mensal do universo das empresas ativas no Brasil (4,538 milhões), de 2,9 salários mínimos (R$ 1.966,20).
Empresas jovens
Dentre as empresas em expansão, as com até oito anos foram as que mais cresceram em número de profissionais ocupados. Enquanto elas tiveram incremento de 12,1% (companhias com até cinco anos) e 4,5% (até oito anos) no número de trabalhadores, as empresas de alto crescimento orgânico, como um todo, tiveram aumento de 1,8%.
No entanto, as jovens companhias também são as que pagam menos, segundo o IBGE. Isso ocorre porque mais da metade delas (até 56,4%) são de micro e pequeno porte.
Último Segundo

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